Dream A Little Dream Of Me
O lance é que me enchia de pânico o "dormir junto".
Culpe lá o Kundera e sua Insustentável Leveza, o dormir compartilhado. Culpe minha quase imperceptível Síndrome de Noiva Em Fuga.
Ou talvez porque, quando pequena, sem sono, era obrigada a cochilar com minha mãe, que me apertava para não sair da cama. A culpa é sempre da mãe...
Não sei.
Sei que nunca antes tinha obtido algum prazer em ser essa pessoa que dorme acompanhada.
Sentia-me sufocada, ou não tinha muito respeito pelo espaço do outro (que jogava fora da cama, ou cujo espaço ocupava ao longo da noite).
Às vezes - na maior parte das vezes - não queria mesmo.
Dormir junto quer dizer que você vai acordar com aquele alguém do teu lado.
Ou não.
E se ele te abandona no meio da noite, menina, como se sente na hora da descoberta?
E se você acordar com aquele humor de demoninha de saias, e ele quiser bater papo, ser romântico?
Aí o que você faz?
Mesmo quando amava quem eu amei, me recusei a dormir com ele. Dormir, pensava a jovem que esparrama seus temores aqui, durmo em minha cama, com meus dois travesseiros e minha máscara de camomila.
Maaaaas, e aí, não é que então, um dia um moço me desafiou.
E esse moço, bem... A parede e os lençóis tinham tomado mais vinho que eu. Que já não estava tão bem.
E ele também não era assim um exemplo de sobriedade, mas o moço diz: relaxa... a gente vai dormir de conchinha até às 10 da manhã e você vai gostar...
Naquela noite, não.
E muitas noites aconteceram até a gente dormir de conchinha.
E eu me rendo: ADORO!!!!!!!!
E ele ronca.
Culpe lá o Kundera e sua Insustentável Leveza, o dormir compartilhado. Culpe minha quase imperceptível Síndrome de Noiva Em Fuga.
Ou talvez porque, quando pequena, sem sono, era obrigada a cochilar com minha mãe, que me apertava para não sair da cama. A culpa é sempre da mãe...
Não sei.
Sei que nunca antes tinha obtido algum prazer em ser essa pessoa que dorme acompanhada.
Sentia-me sufocada, ou não tinha muito respeito pelo espaço do outro (que jogava fora da cama, ou cujo espaço ocupava ao longo da noite).
Às vezes - na maior parte das vezes - não queria mesmo.
Dormir junto quer dizer que você vai acordar com aquele alguém do teu lado.
Ou não.
E se ele te abandona no meio da noite, menina, como se sente na hora da descoberta?
E se você acordar com aquele humor de demoninha de saias, e ele quiser bater papo, ser romântico?
Aí o que você faz?
Mesmo quando amava quem eu amei, me recusei a dormir com ele. Dormir, pensava a jovem que esparrama seus temores aqui, durmo em minha cama, com meus dois travesseiros e minha máscara de camomila.
Maaaaas, e aí, não é que então, um dia um moço me desafiou.
E esse moço, bem... A parede e os lençóis tinham tomado mais vinho que eu. Que já não estava tão bem.
E ele também não era assim um exemplo de sobriedade, mas o moço diz: relaxa... a gente vai dormir de conchinha até às 10 da manhã e você vai gostar...
Naquela noite, não.
E muitas noites aconteceram até a gente dormir de conchinha.
E eu me rendo: ADORO!!!!!!!!
E ele ronca.
6 Comments:
At Tuesday, June 06, 2006, Fonseca said…
Aqui em casa, nas noites em que como demais, eu vou, por iniciativa própria, dormir na salinha. Se eu dormir com a patroa numa noite como essa ela não dorme por causa dos VÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁRIOS e AAAAALTOS roncos.
At Wednesday, June 07, 2006, Regina said…
Ontem eu tapei o nariz do não-morado...
At Wednesday, June 07, 2006, Juliana said…
Bom, o mais fantástico disso é quando, depois de um tempo, tu encosta na pessoa e ela já te dá o braço para tu fazer de travesseiro, ou te abraça perfeitamente, ENQUANTO DORME. Parece bobagem, mas é tão gostoso...
At Wednesday, June 07, 2006, Regina said…
Não quero fazer propaganda... mas isso aconteceu de primeira.
Foi tão gostosiiiinho...
At Saturday, June 10, 2006, Anonymous said…
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At Friday, July 21, 2006, Anonymous said…
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