Leituras
Enfim, me encontro com a responsabilidade de escrever um artigo que pode ou não fazer parte de um capítulo da minha tese de Mestrado.
Um dos grandes presentes dessa fase é TER que ler muito, entrar em contato com textos por vezes mais e às vezes menos interessantes e/ou convidativos.
Outro é poder fazer parte de um grupo que está pensando uma área do conhecimento ainda muito nova e pouco clara.
O Mestrado é em Design e, puxando sardinha pro meu lado, vou falar sim de Design de Moda.
Hoje de manhã, nosso encontro tratou de definições de design e foi meio que um samba do crioulo doido, porque existem "n" definições possíveis, partindo da etimologia da palavra, partindo do projeto ou dos processos ou da produção. E todas esses significados são cabíveis e passíveis de ser "reforjados".
Esta tarde, a discussão foi sobre o ensaio do Walter Benjamin, ou como eu gosto de apelidar "então, em 1936, o Benjamin ficou fascinado pelo cinema!"...
Nada contra o Benjamin, nem sobre o ensaio, mas, sem contextualizar, se partirmos do que sabemos hoje, fica bastante óbvio.
Ainda que ninguém jamais tenha parado pra pensar no assunto, né?
E que, no fim de semana, aproveitei pra ler o texto da Preciosa. Quatro páginas deliciosas de questionamentos.
Adoro a possibilidade de ler alguém que não promove a grande verdade!
Claro que eu tenho mais um monte de livros e textos pra discutir e ler e reformular pensamentos, antes de escrever.
Para o artigo, uma das coisas bacanas dessas leituras é o exercício de buscar - pra mim - o tipo de discurso que você não quer pra si.
Eu não gostaria, só pra sustentar a bandeira do texto acadêmico, de ter que escrever algo empolado e cheio de palavras incompreensíveis.
Sinceramente, acredito que é de uma insegurança extrema abraçar o "escrever difícil" pra validar o texto. Acho muito mais complicado ser objetivo e claro, porque dessa forma você tem que ter conteúdo, mesmo.
Que tal, poder ser contestado por uma criança de doze anos?
Um beijo a todos os meus quase dois leitores fiéis... Hahahahahahahahahahahahahahahahahaha
Um dos grandes presentes dessa fase é TER que ler muito, entrar em contato com textos por vezes mais e às vezes menos interessantes e/ou convidativos.
Outro é poder fazer parte de um grupo que está pensando uma área do conhecimento ainda muito nova e pouco clara.
O Mestrado é em Design e, puxando sardinha pro meu lado, vou falar sim de Design de Moda.
Hoje de manhã, nosso encontro tratou de definições de design e foi meio que um samba do crioulo doido, porque existem "n" definições possíveis, partindo da etimologia da palavra, partindo do projeto ou dos processos ou da produção. E todas esses significados são cabíveis e passíveis de ser "reforjados".
Esta tarde, a discussão foi sobre o ensaio do Walter Benjamin, ou como eu gosto de apelidar "então, em 1936, o Benjamin ficou fascinado pelo cinema!"...
Nada contra o Benjamin, nem sobre o ensaio, mas, sem contextualizar, se partirmos do que sabemos hoje, fica bastante óbvio.
Ainda que ninguém jamais tenha parado pra pensar no assunto, né?
E que, no fim de semana, aproveitei pra ler o texto da Preciosa. Quatro páginas deliciosas de questionamentos.
Adoro a possibilidade de ler alguém que não promove a grande verdade!
Claro que eu tenho mais um monte de livros e textos pra discutir e ler e reformular pensamentos, antes de escrever.
Para o artigo, uma das coisas bacanas dessas leituras é o exercício de buscar - pra mim - o tipo de discurso que você não quer pra si.
Eu não gostaria, só pra sustentar a bandeira do texto acadêmico, de ter que escrever algo empolado e cheio de palavras incompreensíveis.
Sinceramente, acredito que é de uma insegurança extrema abraçar o "escrever difícil" pra validar o texto. Acho muito mais complicado ser objetivo e claro, porque dessa forma você tem que ter conteúdo, mesmo.
Que tal, poder ser contestado por uma criança de doze anos?
Um beijo a todos os meus quase dois leitores fiéis... Hahahahahahahahahahahahahahahahahaha
posted by Regina @ 5:35 PM
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