É amanhã!

Queridos.
E não tão queridos assim.

Amanhã é o desfile!

A Vingança dos Nerds

A verdade é que eu nunca fui padrão pra muita coisa.
Lembrei disso essa manhã, enquanto caminhava com minha mãe e lembramos que minha cunhada me pergunta às vezes se eu não tive infância.
Bem, eu tive sim.
Uma infância incrível, só que muuuuuuuuuuito diferente da dela.

Enquanto ela vandalizava a Moóca, eu lia e desenhava, fazia ballet e ouvia música. E, é claro, não tinha tantos amiguinhos quanto ela.
Eu era sociável, mas, como costumava dizer pra minha terapeuta eu tinha "aranhas nos cabelos".

Não é literal. Claro.
Eu era apenas... estranha.

E, é claro, chegar à adolescência não foi exatamente bolinho.
Mas isso também não foi ruim. Por um tempo.

Eu não era pop, mas a minha irmã era. Hahaha, que clichê.

Mas eu também não vivia preocupada com isso.
Acho que minhas amigas do colégio eram mais preocupadas.
Bom, elas queriam ser pop, queriam jogar vôlei, queriam ser convidadas pras festas e ser... iguais a todo mundo.
Eu, que já tinha consciência de que, no fim do dia eu só conseguiria ser eu mesma, achava aquilo meio bobo. E continuava lendo, ouvindo música, indo a museus, desenhando...

Obviamente, esses meus maus hábitos fizeram com que essas amigas me torturassem continuamente.
Eu era estranha.

Aí, mais tarde, fui reconhecida como excêntrica. O que é só uma palavra bonitinha pra dizer que você é estranha, tá, meu bem?
Mas, fazendo Arquitetura, eu encontrei tantos excêntricos! De uma certa fora, o povo mais popular, com aquele sentido que isso tinha lá no ensino médio, era o que a gente, jocosamente chamava de "La Isla de Caras".
Uma invenção do Otávio Cesar, uma criatura maravilhosa de índole só um pouquinho má.

Eu tive a sensação, lá, de que era normal e aceitável ser diferente. E, na Moda, também.

Isso é um pouco irônico, na verdade.
Mas eu vou desenvolver e retorno.

Bacci

Quais são seus planos?

Alguns colegas já estão trabalhando, outros querem abrir suas empresas, outros desejam manter-se com ose mantiveram até o momento, entre um freelancer e outro.
E eu vou fazer mestrado.
Então, enquanto a correria do TCC acontecia, eu também estava correndo para o outro lado, lendo uma porção de livros (que foram inúteis na prova, mas que são fantásticos para o meu crescimento), preparando documentação, plano de mestrado e etc.
Claro que os resultados ainda não saíram, então, não dá pra dizer que em Janeiro eu começarei o mestrado. Mas, se não for em Janeiro, vai ser em Agosto e por aí vai.
Hoje eu tenho que finalizar o plano de Mestrado da outra instituição.
O legal é você querer se comprometer com uma pesquisa por dois anos, quando a gente sabe quantas coisas mudam em dois dias.
Mas, vamos pensar em pequenos passos todos os dias.

Estou aqui em casa, pensando no que pode acontecer daqui pra diante.
Obviamente, com o fim da loucura do TCC, eu voltei a dormir melhor - de fato, dormi quase que o dia inteiro, tanto ontem, quanto anteontem.
Hoje, no entanto, precisava reagir, e saí da cama relativamente cedo, com algumas idéias para o dia. Antes do meu compromisso vespertino.
O caso é que eu não vou parar de estudar. Mas a ficha de que "uau! Eu estou praticamente formada!" só começou a cair agora.
Gente! Vamos ter até anel de formatura (obviamente nada muito careta), existe um juramento (!?! Quem escreve essas coisas??????) e aí, uma pá de novos designers e novos profissionais de marketing de moda estarão habilitados a atuar no mercado.
Algumas coisas ainda estão um pouco confusas.
Mas, vale postar aqui alguns agradecimentos à maioria dos amigos e parentes, que souberam me suportar este ano. Ao meu namorado, que, na dúvida, sempre tomou a melhor atitude. À minha irmã, que embora longe, deu a dica e entendeu que é uma tarefa em muitos momentos parecida com a de Sísifo, à Sofia, e todos os seus "eu te disse" e ao Rafa, também pelo mesmo motivo.
Bom, vou cortar meu vestido.
Gostaria de escrever algo mais inspirado, profundo ou grandioso, mas, quer saber, por enquanto não dá.

Ah, pra quem nunca viu, vá ver o Moda Sem Frescura, blog da Biti.
Bom, viu?

Enfim, o dia que parecia que nunca ia chegar... Chegou!
Ontem entregamos os books. Book de Criação, Book Técnico e a Cópia da Biblioteca.
A coleção está INTEIRA aqui no meu armário. Não temos nenhuma pendência (exceto, talvez, as sapatilhas, desnecessárias até dia 25 de Novembro).
Daí que hoje eu nem acreditei quando eu acordei com uma agenda completamente vazia.
Não tenho que fazer obrigatoriamente nada. Eu posso ficar morgando no sofá o dia inteiro!
Tá começando a me dar um tédio...

; )

Gracias a la Vida - Violeta Parra

Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me dio dos luceros que, cuando los abro,
perfecto distingo lo negro del blanco,
y en el alto cielo su fondo estrellado
y en las multitudes el hombre que yo amo.

Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me ha dado el oído que, en todo su ancho,
graba noche y día grillos y canarios;
martillos, turbinas, ladridos, chubascos,
y la voz tan tierna de mi bien amado.

Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me ha dado el sonido y el abecedario,
con él las palabras que pienso y declaro:
madre, amigo, hermano, y luz alumbrando
la ruta del alma del que estoy amando.

Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me ha dado la marcha de mis pies cansados;
con ellos anduve ciudades y charcos,
playas y desiertos, montañas y llanos,
y la casa tuya, tu calle y tu patio.

Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me dio el corazón que agita su marco
cuando miro el fruto del cerebro humano;
cuando miro el bueno tan lejos del malo,
cuando miro el fondo de tus ojos claros.

Gracias a la vida que me ha dado tanto.
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto.
Así yo distingo dicha de quebranto,
los dos materiales que forman mi canto,
y el canto de ustedes que es el mismo canto
y el canto de todos, que es mi propio canto.

Gracias a la vida que me ha dado tanto.


1. Just A Perfect Day
2. Gracias A LA Vida
3. Lamidbar
4. Prato Do Dia (???)
5. One Fine Day

olha só o gorilão!!!!

enviado para o meu email pelo gorila hohoho uó!!!!


rs!!!!


ele quer ser shooshoo... mas não é, pena!

Hoje eu tirei o povo da cama cedo.
Desculpaê, mas eu to precisando resolver umas questões meio sérias.
Enfim, meus filhos, durante um tempo, se der eu apareço.

Mais Sobre o Fim

Tenho me sentido como aquela personagem dos quadrinhos, o profeta que passa seus dias carregando uma placa em que se lê: O Fim Está Próximo!
Então, que ontem a gente estava falando desse tal desse TCC.
Quando você começa o quarto ano, vem aquela empolgação e competitividade fenomenais.
Você quer ter a melhor coleção, a melhor trilha, o melhor vídeo e o melhor book, com o melhor casting e os convidados mais legais, estar a mais linda. Enfim, você quer estar entre os 30 melhores.
Aí, chega o meio do ano. Ainda um pouco no escuro, você descobre que os esforços têm que ser maiores.
Muito maiores.
Retoma-se a trilha. No meu caso, especificamente, respirei fundo e comecei, do zero.
Foi fantástico!
Tem sido maravilhoso. Estou dando tudo de mim, e descobri que, no intervalo, dá até pra viver, namorar, ler emails.
Mas o tempo vai passando. A coleção vai ficando pronta, a trilha vai ficando pronta, o vídeo também... A produção está decidida, acessórios perfeitos, books, tudo.
Você descobre talentos novos, perseverança ao invés de teimosia, limites.
Você vê a sua visão (pondo-se como um visionário... eh... not so much, mas enfim!) tomando corpo.
E aí, fica tudo ali, no aquecimento.
Gente, que exasperação!
Irritante até o último fio de cabelo essa expectativa!
E também, já deu!
Claro que eu não jogo a toalha e quero estar entre os 30 melhores. Trabalhei para isso. Tanto quanto a maior parte dos meus colegas e amigos.
Mas, que podia acabar tudo no dia 25... ah, isso podia!

Entre os amigos, em seus fotologs, deixei a mensagem "tá acabando".
Vamos lembrar, amigos!
ESTÁ ACABANDO! E vai acabar, antes que acabe com a gente.


Um beijo e um queijo

E o fim se aproxima...

Notas rápidas

Feriado último fomos para Almada, pertinho de Parati.
Um sossego só, nós e os mosquitos. Muito camarão, muita cerveja, muita conversa boa e o livro inteiro de Neoconcretismo brasileiro para ler.
No último dia, um sol lindo, só pra relaxar e divertir um pouquinho.

A chegada em casa, como não podia deixar de ser, foi um pouco estressante. Mame moveu as coisas de lugar. Na melhor das intenções.
Mas impossível deixar de perceber as áreas de atrito que se formam, duas mulheres em casa, a terceira mulher, nossa Ioiô, gozando suas merecidas férias...
As ansiedades em sentidos diferentes: minha mãe e a casa sempre zoneada (em termos) e eu e o TCC.

TCC - o fim se aproxima.
Kazuyo-san colocou uma possibilidade de depressão pós-parto.
Verdade, estamos muito inteiros em nossos projetos, esses nossos filhos, gerados com tanto amor... Mas não vai ser ruim me "separar" deste filho.
Ruim vai ser ver o TCC terminar e ficar olhando pra cima, pensando "e agora?".

E agora?
Agora, meus filhos, vamos à luta. Vamos abrir aquele bauzão e fazer uma cerca elétrica praquela loura e linda senhora não vir podar a criação e nem guardar tudo de volta.
Vez ou outra, penso que minha mãe mantém o bauzão só pra guardar coisas que ela nunca vai fazer.
E que eu nasci tão alérgica pra não me atrever a mudar os planos dela.
Ok, parece trágico, mas me pareceu engraçado, por um momento.

Ah, semana passada, vi Paris Je t'Aime.
Pelo que vi na Vejinha, nos próximos dias, uma série de filmes franceses será ássada e, entre eles, o supra.
Vale a pena! Muito. Sensibilíssimo.

Moda. Arte. História.