O Menino e Seu Brinquedo

Friday, June 30, 2006

trabalho...


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Monday, June 26, 2006

Do que as mulheres gostam...


Mulheres gostam de serem tratadas como mulheres! Somos delicadas, femininas, inteligentes, modestas, cheiramos bem, e, é lógico, somos sempre uma grande incógnita! Para se entender uma mulher, é necessário ler entre as entrelinhas, de baixo a cima, sempre procurando uma coisinha implícita. Somos misteriosas por natureza, gostamos de sermos valorizadas como pessoa, de carinhos, de aconchego, de surpresas, lembranças, telefonemas no meio da tempestade... Coisas simples, singelas que tiram nossas vidas da “infeliz rotina de prisioneiros” imposta pelo sistema, que somos obrigados a aceitar pelo próprio rumo da história humana. Toda mulher gosta de se sentir querida e desejada. A mulher mais importante, a mais bela... Talvez pela insegurança, talvez por culpa da sociedade hipermoderna que faz com que tenhamos que ser melhor que o melhor e ainda assim corremos o risco de sermos o segundo. O que quero dizer, é que é necessário fazer com que a mulher se sinta a única com quem você gostaria de estar... Sou uma mulher romântica (todas as mulheres são românticas por natureza), só, como diz Regina, no estilo Almodóvar, cheia de excentricidades e intensa. Também não acredito no estereótipo de amor-romântico, de “amor perfeito”, prefiro acreditar no “Que seja eterno enquanto dure”, mesmo que Platão teorize sobre almas gêmeas que se encontram, finalmente, no mundo das idéias. Busquei por dois longos anos o amor perfeito, até descobrir que “o ciúme é só vaidade” e que a busca pela perfeição humana é uma grande bobagem. O amor tem de ser livre, pois assim ele resiste ao tempo, evolui e ultrapassa barreiras... Também já deixei de acreditar no amor por algum tempo, vivi a geração tribalista do “Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também...” pensando que, assim, iria encontrar minhas emenicências. Encontrei sim, paixões efêmeras, mas o vazio que invadia meu peito, continuava lá, sem perspectivas de futuro e de um dia (quem sabe) ser preenchido. Quando menos se espera, um novo amor pode adentrar a sua vida, você só deve deixa-lo invadi-lo... O mais importante é aproveitar os momentos e acima de tudo, ser feliz! Boa sorte a todos(as)!

texto escrito para o novohomem, mas acho que não mudou muita coisa, ainda!

Friday, June 23, 2006

Continuando a falar de relacionamento...
Você entra num relacionamento e escolhe permanecer por vontade.
Por vontade você opta fazer daquele outro ser seu parceiro exclusivo.
Seu par constante.
Seu confidente, mas não tanto, seu amigo, mas não tão íntimo, seu sex symbol, mas sem dispensar aqueles materiais para os prazeres solitários.
Suponho que quando isso chega a um nível mais elevado, quando você escolhe também dividir seu cotidiano, suas contas e o banheiro com o outro, estas coisas tem que ser mais respeitadas ainda.
Afinal, ninguém colocou uma arma na sua cabeça.
Então, o que faz um cara casado - e segundo ele, bem casado - ligar para outra mulher? E descaradamente, propor sexo?

Thursday, June 22, 2006

Eu Só Quero Que Você Saiba...

Quanto do passado devemos abrir pros nossos pares?
Eu prefiro fazer nenhuma referência. A não ser que seja provocada.
E por provocação, entenda qualquer coisa.
Um nome lançado ao acaso no meio de uma conversa é provocação.
Mas, o que fazer quando ele pergunta?
E quando ele pergunta algo que ele não quer saber?
E quando ele pergunta algo que seria melhor você mentir?
Eu não minto.
Mas também não entro em detalhes.
E quando a gente quer saber?
Mulher tem uma mania de ser detetive, acho, de buscar todas as informações de forma indireta e acaba fazendo um carnaval de nada. Achando as coisas muito maiores do que são.
Minha nova política?
Para cada pergunta dele, uma minha. Tanto ou mais constrangedora. Se bem que não é essa a palavra.
Não é invasivo, não é errado.
Penso que quando você escolhe estar com alguém, pelo tempo que durar, e o outro resolve saber mais de você, uma pontinha de vaidade tem que surgir. Ele se interessa.
Mas, cuidado com os sentimentos dos envolvidos.
Fale a verdade, mas seja delicada.
E, se ele perguntar se ele é o melhor amante que você já teve, prepare uma resposta melhor do que "peraí, me deixa pensar...", né?

Tuesday, June 20, 2006

Quimera!


Acho que meu coração fica mais triste quando a tarde vem...
Quando as nuvens tomam conta do céu e ele fica com um aspecto acinzentado...
Acho que fico mais sozinha...
Talvez meu coração ganhe mais espaço e, por isso pareça estar vazio...
Quem sabe não sejam as nuvens que me sugam com elas?
Quem sabe não seja uma bela canção que toca?
Quem sabe não seja a falta de seu beijo?
Quem sabe não seja essa coisa de nenhuma surpresa?

bem, acho que não...

(...)

Monday, June 19, 2006

O Que Muda?

Depois de alguns meses de teórica indefinição, as coisas tomaram um rumo bastante natural e eles se tornaram um casal.
Já eram. Então.
O que mudou?
Pensavam os dois que nada não, senhor.
Mas ali nas entrelinhas estão as pequenas implicações. Porque mudou e tem que mudar alguma coisa pra justificar a mudança.
Aff, que confuso.
Para ela, não tinha mudado nada. Ela gostava dele um tanto bem enorme, e era esperta, já sabia que as coisas vinham acontecendo acontecendo acontecendo, sem precisar de uma mãozinha.
Clueless era ele, que precisou mais ou menos de outro prestatenção. Que não precisava tanto assim, já que ele não ignorava o rumo que as coisas tinham tomado.
Foi só pra assumir, pra realizar.
Mas sabe o que mudou? Mudou que agora eles podem falar todas aquelas coisas, desde "eu gosto de você", "eu penso em você", até ter - pequenas - crises de ciúme.
Os carinhos são mais livres, as conversas mais extensas.
Parece brincadeira.

No CD Player

Memories Of You - Louis Armstrong


Namaste umetuká!

Wednesday, June 14, 2006

Me conta uma história, embala meu sono.
Já estou sonolenta, é fato. Mas gosto de ouvir o som da sua voz, baixinho perto do meu ouvido. De vez em quando, você pára, para tocar minha orelha com a boca.
Ia escrever lábios. Ninguém fala lábios. Ninguém beija lábios. Eu te beijo a boca.
E me conta coisas.
Um monte dessas coisas do dia-a-dia, do que você fez, o que você leu, o que você ouviu, o que você pensa.
E, no escuro, com a cabeça apoiada no seu braço, sinto o sono chegando, soprando areia nos meus olhos e me levando...
Até você ligar a motoserra!

Monday, June 12, 2006

dia dos namorados!

Sunday, June 11, 2006

Nos últimos dias, passamos por uma daquelas correrias que podem até ser consideradas como alguma espécie de rito de passagem contemporânea na sociedade ocidental.
Bullshit.
Ontem apresentamos nossa proposta de coleção para a Banca.
Qualificação para o desfile final.
Foi exaustivo e continua sendo um pouco estressante. Estou ansiosa, ainda não sabemos os resultados, e temos que esperar.
Odeio esperar.

Wednesday, June 07, 2006

Só Quero Estar Com Você

Só para manter a tradição... Esta é uma música do Hootie & The Blowfish, que eu adoro.
Maaaas ao invés de publicar a letra, vou publicar a tradução.
Lembrando que toda canção de amor é brega.
Quem eu gostaria que lesse, não vai. Uma decisão baseada na ética.
Mas vai, pra ele mesmo.

Você e eu
Nós somos de mundos diferentes
Você gosta de rir de mim
Quando eu olho para outras garotas
Às vezes você é meio maluca
E se pergunta
Porque eu sou um bebezão
POrque os Dolphins me fazem chorar
Bem, não há nada que eu possa fazer
Eu estive procurando uma garota como você
Você me olha
Você não tem nada mais a dizer
Eu vou fazer beicinho até conseguir o que quero
Eu não vou dançar
Você não vai cantar
Eu só quero te amar mas você quer usar meu anel

Bem, não há nada que eu possa fazer
Eu só quero estar com você
Você pode me chamar de bobo
Eu só quero estar com você

(...) Às vezes eu me pergunto se isso um dia vai acabar
Você fica tão brava
Quando eu saio com meus amigos

Bem, não há nada que eu possa fazer
Eu só quero estar com você
Você pode me chamar de bobo
Eu só quero estar com você

Monday, June 05, 2006

Dream A Little Dream Of Me

O lance é que me enchia de pânico o "dormir junto".
Culpe lá o Kundera e sua Insustentável Leveza, o dormir compartilhado. Culpe minha quase imperceptível Síndrome de Noiva Em Fuga.
Ou talvez porque, quando pequena, sem sono, era obrigada a cochilar com minha mãe, que me apertava para não sair da cama. A culpa é sempre da mãe...
Não sei.
Sei que nunca antes tinha obtido algum prazer em ser essa pessoa que dorme acompanhada.
Sentia-me sufocada, ou não tinha muito respeito pelo espaço do outro (que jogava fora da cama, ou cujo espaço ocupava ao longo da noite).
Às vezes - na maior parte das vezes - não queria mesmo.
Dormir junto quer dizer que você vai acordar com aquele alguém do teu lado.
Ou não.
E se ele te abandona no meio da noite, menina, como se sente na hora da descoberta?
E se você acordar com aquele humor de demoninha de saias, e ele quiser bater papo, ser romântico?
Aí o que você faz?
Mesmo quando amava quem eu amei, me recusei a dormir com ele. Dormir, pensava a jovem que esparrama seus temores aqui, durmo em minha cama, com meus dois travesseiros e minha máscara de camomila.
Maaaaas, e aí, não é que então, um dia um moço me desafiou.
E esse moço, bem... A parede e os lençóis tinham tomado mais vinho que eu. Que já não estava tão bem.
E ele também não era assim um exemplo de sobriedade, mas o moço diz: relaxa... a gente vai dormir de conchinha até às 10 da manhã e você vai gostar...
Naquela noite, não.
E muitas noites aconteceram até a gente dormir de conchinha.
E eu me rendo: ADORO!!!!!!!!
E ele ronca.

Saturday, June 03, 2006

Um Presente

Em 2004, cá por esta época, eu não estava namorando. Não namorava e me recuperava daquela hecatombe emocional toda.
Em retrospectiva, parece muito menor do que foi.
Mas o que eu queria contar é que fazia um frio desgraçado dentro e fora de mim e então eu conheci o Ivan.
Com o Ivan, combinei de passar o dia dos namorados protestando contra esta data festiva.
Ele também se recuperava de um malfadado relacionamento e, pensávamos nós em fazer de conta que nada disso doía, unir as solidões e ficar à toa, como ficamos, pulando de bar em bar, pela madrugada gelada.
Foi um 12 de Junho bem bom, aquele.
Engraçado como marca.
Não lembro do que fiz nesta data no ano passado. O que me faz crer que provavelmente, não fiz nada de anormal ou tão interessante assim. Não é?
E este ano? Como vai ser?
A despeito dos protestos do público, não estamos namorando.
Dilemas éticos.
Comprar ou não comprar um presente?
Desaparecer por completo?
Fingir que nada acontece?
Esperar pra ver o que vai ser?
Tem aquela, né? Se eu der um presente... afe! Um presente... Mas se eu der um presente, pra cumprir tabela, ele vai se sentir pressionado? E se eu quiser dar um presente, precisa ser no dia dos namorados, igual ao resto do mundo?
Detesto ser igual.
Mas e se eu quiser dar um presente e não for pra cumprir tabela? E se eu não der um presente e ele resolver... Não. Desse susto eu não vou morrer, seu moço.
Acho.
Odeio a condicional. Odeio não saber.
Enfim, existe uma tal cobrança. O povo quer saber... e exige respostas que eu tenho medo de conhecer.
Meu presente, meu maior presente, seria um dia absolutamente normal para mim e para você, fazendo as coisas normais que a gente gosta de fazer juntos. Um abraço apertado e um carinho.
Um beijo.

Hoje Não, Meu Amor

Esse é o tamanho do cansaço.
Dois dias dormindo quase nada. A gripe tá chegando, a garganta incomoda um pouco. Dois dias desmanchando uma tapeçaria (parcialmente) e costurando à mão.
Ontem andamos 3 horas para achar meia dúzia de saquinhos de pastilha para bordar.
Depois nos perdemos pra achar a Carmim. A cabeça doía, o pé também.
Fui pra casa dele, e dormi enquanto ele não chegava.
Quando ele chegou, cansado, eu já sabia que, pela primeira vez nesses meses eu ia negar fogo, eu ia dizer não, eu não queria brincar.
Tudo bem, ele também estava acabado.